terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Parece nós, mas é apenas ele e ela.

Já percebeu que as vezes parecemos que não terminamos? Se não, saiba que você ainda é pessoa que eu quero sentar e desabafar, mesmo que no final você se vá, sem me beijar e acabar por alguns segundos com os meus problemas.
Ainda lembro como era sentar no chão da sala e poder chorar o quanto eu aguentava e você sorrir e falar: "confia em si mesma, por nós". E agora, por quem que eu vou confiar? Pois "nós" não existe mais. Existe uma amizade, e acredite, não consigo confiar em eu mesma por apenas amizade, pois se fosse assim, confiaria em eu mesma por eu mesma. 
Eu me sinto entre ser sua e ter que ir embora, em ser amiga e não poder dividir a dor mais importante quando se tem uma amizade. Ficamos tão amigos quando eramos "nós", que agora que somos ele e ela, não consigo ser tão sincera. Não consigo. Eu tenho que mentir para você, e isso realmente não é legal, tenho que mentir dizendo que acredito em nessa historia de que somos ele e ela. Mas nossa amizade só e colorida pois ainda vejo você como via no nosso nós. Que agora não é mais nosso.
Ai, ta complicado entender não é? A verdade? Eu não acostumei com o fato de parecer nós, mas ser apenas ele e ela. A verdade? Eu não quero o nós, mas quero parecer ele e ela. 
Eu ainda quero pontos de nós, mas não quero um nós completo. E tão estranho entender e pedir isso. Quem sabe um dia o ele e ela virão nós do nosso jeito? Sem defeitos. 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Entre danças e bebidas

Eu fiquei com uma pessoa ontem, mas era ela que me vinha a cabeça. Enquanto tocava uma banda qualquer, eu simplesmente só lembrava de quando fomos a shows juntos. Enquanto aquela boca estava na minha, eu só pensei em como conversar com ela no dia seguinte. Em como seria com ela dançando até não se aguentar mais em pé naquela pista de dança, rodopiando com seu vestido verde claro. 
Foi dificil não pensar nela, mas em alguns momentos eu consegui. Entre as danças e as bebidas ela sumia da minha cabeça, até que eu achava uma menina um pouco parecida com ela. Pronto, ela voltava a minha mente. O sorriso, o jogar de cabelo dela achando que poderia conseguir qualquer coisa assim, e comigo funcionava, e la estava eu, babando por alguém que nem deve mais lembrar de mim. A musica alta não era tão alta para tirar aquelas imagens da minha cabeça, a bebida forte não era tão forte para me fazer esquecer o cheiro dela, que parecia estar ali. Do meu lado.


Eu o vi ontem a noite. Ele estava ficando com uma menina, parecia interessado nela. Consegui ver seu sorriso, mas estava fraco demais, parecia estar em devaneio. Pensei em me aproximar, perguntar sobre sua mãe, seu pai, seu irmão. Mas o vi ficar com outra. Aquilo doeu. Resolvi sair dali. Eu estava com aquele vestido verde claro que ele gostava. Meu cabelo estava solto, e lembro que foi assim que ele fazia o que eu pedia, eu jogava o cabelo.
Resolvi ir embora. Entre as danças e bebidas, eu ainda pensava nele. 

Dia de Chuva

Esta um dia de chuva tão lindo la fora. Eu não me lembro de termos vistos filmes em dias assim, nem de termos ficado de casalzinho, como nos filmes. Éramos um casal diferente, você sempre no computador, a televisão era minha. Nossas noites eram com intimidades engraçadas, que no dia seguinte, acordamos rindo, pois as roupas estão perdidas pelo chão do quarto.
Você lembra do medo de sermos pegos? Isso nunca aconteceu. 
Nossa história parece que não termina. Mesmo que hoje nós somos apenas amigos. Eu ainda me sinto sua, mas me incomoda não poder deixar uma bagunça os lençóis da sua cama, ou da minha. Voltar para isso seria legal. Mas voltar para o resto. Ainda não. 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Não sei se é só minha educação

Hoje nos falamos, foi tão engraçado. Você em um compromisso que era comum que eu estivesse. Como estão seus tios? E seu primo? Seus irmãos? E seu cachorro? Sim, eu ainda lembro de você brincar com ele e depois sem lavar as mãos, e as vezes a boca, querer me agarrar. Aquela piscina ainda continua muito gelada para você? Sim, eu ainda lembro seus gostos, como se hoje fosse dia de ir para sua casa. E seria. Sempre reclamei da distancia, hoje não sei se a quero de volta, mas sinto falta, a ansiedade para poder te ver e rir muito com você. Sinto falta de brigarmos e você falar: "Ah, para, por favor", não a briga, mas por não aguentar mais a nossa conversa. 
Sabe aquele time inglês que você ama? Acho que virou o meu de coração também. Sabe aquela blusa que você tem vermelha? Ainda quero uma igual. Sim, sinto sua falta, mas não te quero de volta. Não sei se é só minha educação, mas ainda quero saber as respostas. Eles estão bem? Sim, sua família ainda é importante para mim, me diverti muito com eles, e são excelentes pessoas, ainda posso vê-los? Não, melhor não. Vai ficar estranho. Mas ainda quero ver você jogando futebol. Uma vez no ano talvez, seja o único momento que eu posso fazer isso, em que poderei ver sua família, e conversar com eles como se nada tivesse acontecido. 

Um dia talvez

Simplesmente passou do tempo que eu tinha permissão para ligar as duas e meia da manhã, meu deus, eu preciso dormir, tenho curso, mas o choro ainda fala mais alto. Você está tão presente em mim que ainda peguei no telefone. Mas não podia. Eu sabia que não, então fui dormir. Esperando mesmo que no dia seguinte você ligasse e perguntasse como foi minha noite. E isso não ocorreu.
Quero voltar para os lençóis amarrotados da sua cama. Os sorrisos das suas cocegas. Nossas brincadeiras onde eu ainda estava de pijama. Quero acordar com seu beijo, seu cheiro, acordar primeiro que você, e te acordar.
Mas antes de acordar, dormir, eu preciso dormir com você me cobrindo quando eu pedia, ficando do meu lado quando precisava, dizendo que não iria me deixar sozinha. Não me arrependo de nada, mas hoje sei que são lembranças, que eu ainda quero, mas agora são só lembranças. 

Um dia vamos rir desse texto, e você irá dizer que eu sempre fui melosa, talvez continue sua amiga, e sua futura esposa me odeie por isso. Ou, acabamos perdendo o contato, mesmo com toda a tecnologia possível para isso não acontecer. Ou, vamos acabar sendo aqueles amigos que se transformam em mais que amigos por uma noite e depois viram amigos de novo. A ultima opção para mim, quero que continue sendo a ultima. Sua amizade tem sido única, isso não quero mesmo perder. 

Ao verdadeiro dono

Não posso simplesmente começar a escrever, e esquecer de dar mérito ao autor do texto que dá titulo ao blog. Hugo Rodrigues, conheço muito pouco como pessoa, mas seus textos no "Entenda os Homens" me tiram lagrimas, muitas vezes. 


Então para quem ainda não conhece, ai está.