Era para ser diferente, só dessa vez. Não foi. Eu acabei por amar demais, por sentir demais. Tão perto, mas tão longe. Cada segundo, cada minuto só me fizeram querer mais. Sentir mais sua falta. Você está aqui do lado, a poucos metros na verdade. Mas sinto você no japão.
É torturante ouvir certas coisas, mas finjo aguentar, o motivo de fazer isso é querer sua presença, seu carinho. Mas você tem andado distante. Fugindo talvez. Gostaria que falasse a verdade, se sim, se não. Se é uma fuga ou apenas minha cabeça, de novo com tantos devaneios.
E incomum, ou talvez comum, eu não deveria estar assim, prometi mudar, prometi esquecer aquela menina que você conheceu antes de darmos o primeiro beijo, e agora tudo que vejo é ela. E tudo não deveria estar voltando, eu não quero mais esse normal.
Você irá embora, como todos os outros, mas seria pedir muito para ficar mais um pouco? Para você sentar na mesa de estar e rir comigo, ou fazer qualquer coisa a dois? Eu devo estar novamente em devaneio de achar que pensaria isso. Aquela quinta, aquele sábado, você se lembra? Então, eu me lembro. Nunca quis ficar irritada com você, e agora estou. Não me pergunte o por que, por favor.
